sexta-feira, 3 de junho de 2011

Confiança em Deus



Quando as necessidades chegam são a prova de que precisamos de um milagre urgente.
Ao longo dos dias em que vivemos baterão em nossa porta coisas que não esperamos, talvez a fome, a dor, a perca de bens, a solidão ou angústias.
Lágrimas correrão dos nossos olhos, mais se pudermos gritar bem forte aos céus, a força da fé romperá o azul celeste e com certeza chegará até o autor que consumou tudo por nós no Gólgota.
Assim podemos ver o destilamento da graça regando como orvalho numa manhã que contará com um lindo dia ensolarado.
Creia em Deus, pois a adversidade que você está enfrentando se transformará numa ponte e te levará ao caminho brilhante que lhe espera para brindar sua vitória.

Por José Ferreira


terça-feira, 31 de maio de 2011

Será o fim?



Ele se espreme. Com as mãos e pés escorregadios de lodo. Em vão, tenta se agarrar às paredes lisas e frias. Desce mais alguns centímetros e ofega na luta incessante para chegar ao topo.
As calças enlameadas começam a pesar sobre seu corpo, que está agora fraco e vulnerável.
Lá em cima, o sol já muito fraco e de um alaranjado morno tenta tirar forças para sorrir por detrás das nuvens.
Uma chuva fininha cai. A tarde cai. E com elas nosso herói, já despido de sua vitalidade se entrega ao cansaço. Seu corpo tomba aos poucos até encontrar com o fundo barrento e gelado do buraco, que, lembraria mais tarde, caíra na noite anterior.
Em sua mente, cenas desconexas em flashes vem e vão até desaparecerem por completo. A cabeça pende e encontra apoio na mochila encharcada ao seu lado.
Tudo escurece. Horas depois, ouve-se o canto de pássaros, o brilho ofuscante do sol penetra-lhe os olhos, que se abrem preguiçosamente.
Aos poucos recobra a memória e se vê caminhando numa trilha pelo bosque, quando surpreendido por uma forte chuva escorrega e vai de encontro a uma armadilha coberta por folhas.
Então é isso, foi o que aconteceu. Ele está no buraco à horas e só agora se dá conta. A boca está seca, os olhos queimam, o estômago aperta de fome.
Ele lembra que está com uma corda na mochila, mas não tem quem o puxe para fora.

Um pouco de mim!



Me caracterizo como "a eterna caçadora de sonhos".
Não tenho medo de me arriscar, a propósito, já "quebrei" a cara muitas vezes, mas considero isto como degraus para chegar onde estou hoje.
Posso dizer que nunca fui mandada embora, ao contrário, disseram:
_Você pode ser melhor em outro lugar.
Verdade ou não, com delicadeza me disseram.
Tenho o olfato, audição e paladar aguçados, percebo uma ervilha embaixo de 20 colchões! Com exagero e tudo!
Sou muito comunicativa, adoro conversar com meu cachorro lindo, que me conta histórias hilárias.
Meu sorriso é de todos, mas a fonte da minha alegria está em Jesus.
Gosto de música, não apenas "curto", mas amo de paixão, música boa e bem feita.
Sou muito mais um filme, amo animação, amo me ver em imagens e já passei momentos inteiros interiorizada na imagem inerte contida no papel que eu nunca mais voltarei a ser.
Os livros, ah! Eles me convidam com suas letras e mistérios a navegar no universo emocionante de cada um à parte. A leitura eleva o espírito.
Tenho paixões antigas, paixão por pessoas, coisas e lugares.
Nunca esqueço algumas "frases" ditas de coração.
Gosto muito de escrever e seguirei escrevendo até o fim. Espero!
Sou meio chata as vezes mas serei sua melhor amiga se quiser.
Sou solitária e cheia de amigos, para mim a felicidade pode estar no nada e será muito difícil encontrá-la em lugares badalados.
Serei sempre eu mesma, disso tenho certeza.
Esta sou eu, esta é minha vida. Muito prazer!

Foi-se o tempo em que dizer "quem se define se limita" era moda, digo que quem busca uma definição de si mesmo passa a se conhecer melhor!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Outono!


Está frio, deve haver um jeito de sair daqui!
Olho ao redor e nada existe, enquanto aos trancos meu coração desfalece.
Em meio ao desespero, busco a origem de um pequeno facho de luz que surge no cubo gélido em que me encontro.
Me debato contra meu próprio corpo, é incrível como em meio ao frio profundo, sinto-me extremamente suada. Um suor frio que dá náuseas.
Ouço um barulho e o medo se aposenta em meu corpo. Algo parece se mover.
Abro os olhos. São 8:00h de um dia frio de outono, tiro a coberta do chão e me levanto.

Melancolia, frio e fé!


Quero partir, quero voar, sinto que aqui não é meu lugar.
Prefiro viver sozinha do que ser castigada pelos chicotes silenciosos que encontro em cada dia do meu viver.
Sinto frio, o frio das emoções, frio nas palavras ríspidas, na falta de compreensão, será que existe o amor? As vezes acho que não, é um sentimento puro demais para habitar esta terra fétida.
Tenho fé, fé de que o que me espera é muito mais que isso aqui. Fé de que meus olhos não chorarão mais, em algum lugar, além do rio azul.
Talvez eu precise gastar toda minha vida terrena para descobrir que nada desse mundo foi feito para mim, aqui sou como uma estranha no mundo dos maus.
Mas posso ver, há algo além, tem que haver, pois se a vida for só isso prefiro desaparecer para sempre na brisa fria que leva os sentidos, os medos e as folhas.